Todos os 9 estados do Nordeste e 4 dos 7 da região Norte possuem mais pessoas que recebem auxílio do Governo Federal do que trabalhadores formais, segundo dados do G1. Entenda como isso está relacionado com a volta da inflação.
Na última década –2010-2020–, o Brasil voltou a experienciar as consequências do aumento do estado e dos gastos públicos deficitários, com o país experienciando inflação acima de 2 dígitos e recessão em um momento em que o mundo crescia.
A eleição de um governo que tinha a principal pauta diminuir o tamanho do estado, trouxe para a população economicamente ativa a esperança de que o estado brasileiro diminuiria o seu nível de irresponsabilidade fiscal e econômica, que é pago pela população produtiva.
No entanto, não somente o estado não diminuiu de tamanho durante o governo Bolsonaro, como segue crescendo em ritmo acelerado em gastos, atribuições e violações das liberdades fundamentais, como proibição do direito de ir e vir e de trabalhar.
A volta do populismo
Apesar de ter criticado inúmeras vezes programas sociais e ter tido como uma das suas pautas de campanha a diminuição do estado brasileiro, o governo Bolsonaro ampliou os programas sociais do Governo Federal, agravando ainda mais as questões fiscais.
Não somente o governo proporcionou um aumento no valor pago pelo auxílio, como concedeu mais benefícios, como auxílio em dobro para mães solteiras.
“O cara tem 3, 4, 5, 10 filhos, e é problema do estado, cara. Ele já vai viver de bolsa família para fazer nada. Não produz bem nem serviços, não produz nada. Não colabora com o PIB, não faz nada […]”, afirmou Bolsonaro em 2015.
A volta da inflação
Existem três formas básicas de um governo arcar com os seus custos: 1) cobrança de impostos; 2) emissão de dívida; e 3) impressão de dinheiro. Todas estas 3 fontes de renda provocam o empobrecimento da população trabalhadora.
Tanto a cobrança de impostos quanto a emissão de dívidas são limitadas pela realidade. Se governo cobrar impostos abusivos (como já ocorre), negócios deixarão de ser feitos e riqueza será destruída. Se o governo se endividar demasiadamente, terá que arcar com juros exponencialmente mais altos.
O que a maioria dos estados do mundo estão fazendo atualmente é imprimir dinheiro para arcar com os custos elevados das máquinas públicas e dos programas sociais. É por isso que o mundo inteiro está observando o retorno acentuado da inflação.
O bote salva vidas
Em um horizonte observável, o Bitcoin (BTC) é uma das poucas alternativas para quem deseja salvar a si e sua família.
Apesar de não ser tão estabelecido como as moedas fiduciárias e possuir menos liquidez e aceitação, o bitcoin já pode ser considerado uma reserva de valor soberana e com aplicações únicas, sendo talvez a impossibilidade de ser roubado pelo estado através do imposto inflacionário a maior delas.
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