O Santander Brasil, o terceiro maior banco privado do país, está se preparando para lançar serviços com bitcoin e criptoativos para seus clientes.
“Esperamos ter definições sobre isso nos próximos meses, quem sabe na próxima divulgação [dos resultados trimestrais], ou até antes”, disse o CEO Mario Leão.
“Reconhecemos que este é um mercado que veio para ficar”, continuou Leão, acrescentando que o salto do banco para o mercado não é necessariamente uma reação aos concorrentes, mas sim uma resposta à demanda dos clientes.
Recentemente, o maior banco digital do Brasil, o Nubank, que é apoiado pela Berkshire Hathaway de Warren Buffett, comprou bitcoin e adicionou negociação do criptoativo ao seu aplicativo móvel, permitindo que 53 milhões de clientes se exponham ao mercado.
A XP, maior corretora de investimentos do Brasil, e o Itaú Unibanco, maior banco privado do país, também anunciaram a oferta de serviços similares aos clientes.
No ano passado, a Chainalysis, uma empresa de análise on-chain, divulgou um relatório detalhando os 20 principais países do mundo com base em diferentes métricas para medir a adoção do mercado de criptoativos.
O Brasil ficou em 14º lugar na lista de adoção geral, ao mesmo tempo em que ocupa o quinto lugar no valor total transacionado on-chain.