Polícia das Bahamas está investigando a FTX e seus executivos
A Comissão de Valores Mobiliários das Bahamas, onde a FTX está sediada, já congelou os ativos da bolsa na última quinta-feira e pediu por um liquidante para iniciar o processo de falência.
Agora, a força policial local está envolvida.
Na manhã de domingo, a Força Policial Real das Bahamas (RBPF) enviou esta declaração à mídia:
“À luz do colapso da FTX globalmente e da liquidação provisória da FTX Digital Markets Ltd., uma equipe de investigadores financeiros do Financial Crimes Investigation Branch está trabalhando em estreita colaboração com a Comissão de Valores Mobiliários das Bahamas para investigar se ocorreu alguma má conduta criminal.”
Um porta-voz da RBPF não disse ao Decrypt se a nova investigação é uma resposta direta aos eventos da noite de sexta-feira, quando mais de US$ 650 milhões em fundos deixaram a FTX em transferências “não autorizadas”, segundo funcionários.
A FTX mudou sua sede em setembro passado de Hong Kong para as Bahamas, uma região mais amigável às criptomoedas.
Bankman-Fried disse na época que o paraíso fiscal caribenho tinha mais clareza regulatória do que a cidade asiática e era um local melhor para fazer negócios.
As Bahamas receberam empresas de criptomoedas e, em 2020, se tornaram um dos primeiros países a lançar sua própria Moeda Digital do Banco Central (CBDC).
Bankman-Fried mora na ilha, e disse à Reuters no sábado que ainda está lá, refutando rumores no Twitter de que ele estava em um avião para a Argentina.
Ele foi interrogado pela polícia das Bahamas na noite de sábado, informou a Bloomberg.