Itaú vai oferecer custódia de criptomoedas em 2023
O Itaú Unibanco, um dos maiores bancos brasileiros, anunciou que oferecerá serviços de custódia de criptomoedas em 2023.
O Itaú Digital Assets, unidade de criptomoedas da empresa, será responsável por esta oferta, que estará disponível primeiramente para clientes do banco, e depois a terceiros como um serviço.
A Itaú Digital Assets, a divisão da empresa que lida com tudo relacionado à criptoativos, será responsável pela tecnologia por trás dessa solução.
Para o Itaú Unibanco, os serviços de custódia são parte importante da estrutura de segurança que as empresas terceirizadas podem oferecer aos usuários.
Sobre isso, o gerente de produtos do Itaú Unibanco, Eric Alftafim, disse:
“A custódia é um elemento fundamental nesse contexto, pois, principalmente em um mercado novo como o dos criptoativos, traz segurança aos investidores. Protegeremos os ativos dos clientes em um ambiente confiável.”
O serviço de custódia de criptomoedas será implementado em duas fases. A primeira fase permitirá que os clientes do banco contratem esses serviços. A segunda fase estenderá esses serviços a terceiros, incluindo outras empresas e instituições.
O Itaú Unibanco espera lançar sua solução de custódia no segundo trimestre de 2023. No entanto, a empresa não revelou os ativos suportados por sua solução.
Embora o Itaú Unibanco seja um dos primeiros bancos a anunciar esse tipo de serviço, não é o primeiro no Brasil.
O BTG Pactual estreou seus serviços de custódia de criptomoedas como parte do lançamento de sua própria exchange cripto, chamada Mint, em agosto.
Itaú e as criptomoedas
O Itaú Unibanco anunciou que pode introduzir o comércio de criptomoedas para seus clientes em 14 de julho.
Da mesma forma, o banco também está operando uma unidade de tokenização, que permite aos clientes emitir tokens que representam ativos do mundo real na própria bolsa do banco.
O Itaú Unibanco também faz parte do LIFT Lab deste ano, onde uma série de instituições apresenta seus projetos com a ideia de inovar o atual sistema financeiro.
A empresa foi selecionada para apresentar uma solução de stablecoin atrelada ao real brasileiro, que poderia permitir a troca rápida entre tokens que representam outras moedas fiduciárias em um ambiente financeiro descentralizado.