Maioria dos trabalhadores remotos preferem ser pagos em cripto, mostra estudo
A maioria dos trabalhadores remotos na América Latina prefere ser pago em criptomoedas, de acordo com o último relatório do Deel Lab for Global Employment.
As razões por trás da descoberta são diversas, mas incluem a instabilidade de algumas das moedas fiduciárias locais e a influência dos altos níveis de inflação na região.
O uso de cripto para pagamentos na região aumentou de 61% para 64% durante 2022, mais que o dobro do uso dessas ferramentas na África e Oriente Médio.
As razões por trás dessa preferência por cripto, superando o uso em outros mercados, têm a ver com as particularidades da região e como esses trabalhadores usam seus recursos para contornar suas condições econômicas, de acordo com o relatório.
Natalia Jimenez, gerente regional da Deel, afirmou:
“Fenômenos como a inflação, a desvalorização das moedas locais, entre outros, criaram uma necessidade dos trabalhadores: diversificar sua renda e cuidar de suas economias.
Receber seus salários, ou parte deles, em criptomoedas permite que eles se protejam das oscilações do câmbio, invistam e tenham maior agilidade nas finanças.”
O relatório descobriu que o bitcoin é a criptomoeda favorita para receber pagamentos, respondendo por 64% de todas as transações.
USDC, a stablecoin indexada ao dólar da Circle, ocupa o segundo lugar com 26%, e o ether ocupa o terceiro lugar com 7%.