Ao contrário do Bitcoin e de algumas outras criptomoedas, que possuem transações públicas e transparentes registradas em um blockchain público, Monero utiliza uma tecnologia chamada "Assinaturas de Anel" (Ring Signatures) para ocultar as informações do remetente, destinatário e valor das transações. Além disso, Monero utiliza endereços "stealth" (furtivos), que são endereços únicos gerados para cada transação, tornando difícil associar as transações a um endereço específico.
Outra característica importante do Monero é sua fungibilidade, o que significa que todas as unidades da moeda são intercambiáveis e têm o mesmo valor. Não há histórico de transações passadas ou "moedas sujas" que possam ser rastreadas e discriminadas, tornando o Monero altamente fungível e adequado para uso como dinheiro digital.
A mineração do Monero é feita por meio de um algoritmo de prova de trabalho chamado CryptoNight, que é projetado para ser resistente a ASICs (Application-Specific Integrated Circuits) e favorecer a mineração em CPUs e GPUs, tornando a mineração do Monero mais acessível para os usuários comuns.
O token nativo do Monero é chamado de XMR, e é usado como a moeda para transações na rede Monero. Ele pode ser utilizado em uma ampla gama de casos de uso, desde transações entre indivíduos até pagamentos em estabelecimentos comerciais que aceitam criptomoedas.
No entanto, é importante observar que o uso de criptomoedas com foco na privacidade, como Monero, pode ter implicações regulatórias em alguns países, e é necessário observar as leis e regulamentações locais ao utilizar ou investir em Monero ou qualquer outra criptomoeda. Além disso, como acontece com todas as criptomoedas, o valor do token XMR pode ser afetado por fatores como oferta e demanda, volatilidade do mercado de criptomoedas e notícias e desenvolvimentos relacionados à Monero e ao ecossistema das criptomoedas em geral. Portanto, é fundamental realizar sua própria pesquisa e avaliar cuidadosamente os riscos antes de investir em XMR ou qualquer outra criptomoeda.
