Plano econômico do PT põe fim a teto de gastos
Vazou há algumas semanas o plano econômico do Partido dos Trabalhadores (PT) para a candidatura de Lula à presidência sob o título: Reconstrução do Brasil – Lula 2023-2026.
Um dos pontos de destaque do documento é a revogação do teto de gastos, que colocou um pouco de austeridade fiscal sobre os gastos públicos que já são deficitários.
“Vamos recolocar os pobres e os trabalhadores no orçamento. Para isso, é preciso revogar
o teto de gastos e rever o atual regime fiscal brasileiro, que é disfuncional e perdeu totalmente a sua credibilidade”.
O texto continua:
“Construiremos um novo regime fiscal que disponha de credibilidade, previsibilidade e sustentabilidade, que possua flexibilidade e garanta atuação anticíclica.”
Mesmo com a lei de teto fiscal, o déficit primário para o ano de 2020 foi de R$ 743,1 bilhões, que são pagos através de mais endividamento, que comprometem o futuro das próximas gerações e encarecem o juros.
Como destacado pelo economista Fernando Ulrich, a medida muito provavelmente tenderá a crescer ainda mais o tamanho e os gastos do estado brasileiro, que já opera no vermelho com déficits de centenas de bilhões todos os anos.
“A gente sabe como os governos do PT e a visão da esquerda quase nunca é de controle fiscal, é de usar o gasto para assistencialismo, para inchar a máquina pública, para financiamento, subsídios, estímulos estatal…”
Caso concretizado, esta ação tende a enfraquecer ainda mais o real brasileiro, visto que um aumento no tamanho do estado pode também ser financiado com impressão de moeda. Neste sentido, o bitcoin se destaca como uma alternativa segura e separada do estado brasileiro.