Monero (XRM) – Conheça a criptomoeda focada em privacidade – Vale a pena?
Descubra o que é e como funciona o Monero (XMR), principal criptomoeda focada em privacidade e anonimato.
O Monero é uma criptomoeda cujo funcionamento é baseado no protocolo CryptoNote, que surgiu como uma alternativa mais privada em relação ao Bitcoin. O projeto foi lançado em 2014, e continua sendo a principal rede blockchain focada em privacidade.
Como funciona?
Para garantir que as transações, saldos de endereços e outros dados sensíveis sejam visíveis ao público, o Monero utiliza a tecnologia de Prova de Conhecimento Zero, Assinaturas de Anel e métodos de ocultação de IP.
Confira este conteúdo do Cointimes sobre a Monero (XMR):
Para garantir a segurança da rede, o Monero utiliza o RandomX, um algoritmo baseado em Prova de Trabalho (PoW). O RandomX foi projetado para que a mineração seja resistente a ASICs, e que possa ser realizada principalmente com placas de vídeo.
As confirmações de blocos na rede demoram cerca de 2 minutos, 5 vezes menos que os 10 minutos do Bitcoin.
Por não possuir uma blockchain completamente transparente como o Bitcoin, o Monero é considerado menos auditável ou público. Ao invés de verificar a blockchain de maneira pública, a Monero é auditada através de provas criptográficas que não revelam os detalhes das transações.
Devido a sua privacidade na camada base, o Monero se tornou a principal criptomoeda em atividades ilegais. Mesmo não estando nem entre os 20 os maiores criptoativos do setor, o XMR é a criptomoeda mais utilizada em mercados da Darknet, superando o próprio Bitcoin.
Por conta disto, o XMR, bem como outras moedas de privacidade, vem sendo restringidas em algumas jurisdições e plataformas de negociação.
Monero vs Bitcoin
O lançamento do Bitcoin em 2009 foi o início de uma verdadeira revolução tecnológica e financeira. No entanto, o criptoativo ainda possui claras limitações, que impedem o uso da camada base para certas aplicações.
Por exemplo, o Bitcoin não é uma boa alternativa para quem deseja ou precisa de privacidade ao nível máximo. Por exemplo, é possível observar o saldo e todo o histórico de movimentações de um determinado endereço público do BTC.
Esta observação da blockchain é conhecida como Análise On-chain, e torna o Bitcoin não tão atraente do ponto de vista da privacidade.
O Monero, por sua vez, não permite que nem o saldo das carteiras públicas nem o histórico de transações sejam observados por um terceiro.
O Bitcoin visa resolver estes problemas de privacidade através de redes de segunda camada, como a Lighting Network (LN). E este pode ser um dos motivos pelo qual o Monero e outras altcoins baseadas em privacidade não vem tendo um bom desempenho nos últimos anos em relação ao BTC.
Por outro lado, a camada 1 de uma rede blockchain é relativamente mais simples e intuitiva de se utilizar, por isso o XMR continua sendo uma criptomoeda muito utilizada quando é necessário anonimato.
Monero como investimento
O Monero (XMR) é atualmente o 26º maior criptoativo por capitalização de mercado, estando avaliado em US$ 3,19 bilhões. Como a maioria dos criptoativos, o XMR é negociado abaixo da sua máxima histórica de 2017.
O criptoativo está agora próximo a romper uma importante resistência para o preço, localizado próximo aos US$ 180. Um rompimento desta faixa e uma retomada da tendência de alta das criptomoedas deve elevar o XRM para novos patamares.
Este texto não é um concelho de investimento. Tenha em mente os riscos e potenciais retornos de se investir em criptomoedas.