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Mineração de Bitcoin é alternativa para agronegócio brasileiro, afirma Fiuza Bitcoin

Fiuza Bitcoin, candidato a deputado federal por São Paulo, compartilhou comentários com o Boletim BTC sobre a mineração de Bitcoin e o agronegócio brasileiro. Os dois setores, à primeira vista descorrelacionados, podem operar de forma conjunta de modo a gerar uma nova fonte de renda para as fazendas de criação de gado.

Mas afinal, o que é a mineração de Bitcoin?

A mineração de Bitcoin é um processo fundamental para a manutenção da segurança do protocolo. Apesar de ser criticado pelo alto consumo energético, que já é maior do que países como a Argentina, a energia direcionada para a atividade é proveniente principalmente de fontes que seriam efetivamente desperdiçadas ou subutilizadas.

Grande parte da energia produzida ou encontrada no mundo é literalmente jogada fora todos os anos devido a questões inerentes a este setor. Dessa forma, a mineração está se tornando uma grande monetizadora de energia excedente em usinas, petroleiras e outras empresas.

Para entender mais, acesse a nossa seção de mineração.

Leia mais:

Mineração e o agronegócio

Conforme destacado por Fiuza, o agronegócio possui uma grande fonte energética que em muitos casos não é aproveitada. Trata-se do gás metano produzido principalmente pela criação gado. Este recurso pode ser direcionado para a produção elétrica local, que então é direcionada para a mineração de Bitcoin.

“A lei de Amara diz que tendemos a superestimar o efeito de uma tecnologia no curto prazo e a subestimá-la no longo prazo. No Bitcoin isso não é diferente. Poucos imaginavam há pouco anos que, ao contrário do senso comum, a mineração não iria esgotar a oferta de eletricidade do planeta, mas, sim, favorecer o surgimento de fontes antes consideradas inviáveis economicamente.

Os exemplos são vários, mas vamos nos limitar aqui às fazendas pecuárias, cuja a demanda por energia elétrica não é significativa, a tal ponto que um investimento em geradores movidos a gás metano, oriundo da fermentação do estrume, não se justificaria diante de seu longo prazo de amortização. Com a mineração de bitcoin, no entanto, a relação econômica muda consideravelmente a ponto de incentivar plenamente a geração própria, propiciando total independência energética e, ainda, algum lucro razoável.”

Conforme destacado, esta operação pode ainda ser mais benéfica para o meio ambiente, visto que modifica a composição do gás metano, que é apontado como um dos principais gases de efeito estufa:

“De quebra, com a queima de metano em um gerador, ela se dá por completa, resultando dióxido de carbono, que é menos tóxico que o metano in natura, resolvendo mais um problema ambiental, inclusive diminuindo cada vez mais a emissão de monóxido de carbono e fuligem oriundo da eventual queima incompleta do gás, os grandes vilões da poluição atmosférica.”

Fiuza destacou ainda a viabilidade de novos projetos de produção independente de eletricidade com as novas regulamentações do setor. A mineração tenderá a tornar estas operações mais viáveis:

“O sistema energético no país está se deparando com algo inédito: A concorrência. Sendo um setor altamente regulamentado e fechado, as concessionárias conseguiam reservas de mercado o que lhes garantiam o monopólio e, por consequência, poucos incentivos para uma prestação de serviço de qualidade.

Agora, porém, com demandas descentralizadas e off grid, a viabilidade de gerações também descentralizadas poderão corroer os balanços destas empresas a ponto de precisarem pressionar o governo para que baixem a carga tributária do setor a fim de recompor o seu equilíbrio financeiro. Tudo isso, é claro, ainda é futuro, mas cada dia mais perto e inexorável.

Enfim, como diz o ditado, Bitcoin resolve. Até isso.”

João Souza

Chefe de conteúdo, analista de SEO e empreendedor. [email protected]

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