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Drex não servirá para “controlar” cidadãos, afirma Haddad e promete transparência

Haddad, descartou que o Drex, versão digital do real, tenha como objetivo monitorar ou controlar a população. Segundo ele, o projeto terá “transparência” como foco principal. 

“Não tem nada de controle. Tem transparência. Você fala em transparência no Brasil e todo mundo associa com controle”, disse o ministro.

Ao ser questionado sobre o argumento de que, tecnicamente, o Drex poderia permitir rastreamento mais detalhado de transações, Haddad afirmou: 

“Dá [para controlar], mas não é para isso que ele serve”. 

Ele destacou que eventual uso de tecnologia para supervisão não corresponde ao propósito da moeda digital.

Em relação ao calendário de implementação, Haddad disse não ter certeza se o Drex será lançado até 2030:

“Isso é com o Banco Central, não é agenda da Fazenda”.

O ministro também falou de forma mais ampla sobre avanços tecnológicos na economia brasileira. Ele afirmou que a inovação digital “elimina o atravessador, elimina custo de transação” e ressaltou que, atualmente, “os custos de transação no Brasil são muito altos, tem sempre alguém no caminho”.

O debate sobre o Drex tem atraído críticas parlamentares. A deputada Carolina de Toni protocolou requerimento no Congresso para que o governo esclareça os riscos de privacidade, continuidade e segurança do projeto. Já o Banco Central reconheceu desafios no tema da privacidade na primeira fase do piloto do Drex, o que motivou ajustes para as próximas etapas.

Você pode assistir o vídeo completo no link abaixo.

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