PF apreende R$ 1 milhão em criptomoedas em operação contra fraude envolvendo Pix

A Polícia Federal (PF) e o Ministério Público de São Paulo (MPSP), via CyberGAECO, deflagraram a segunda fase da Operação Magna Fraus. A ação visa desarticular uma rede que desviou mais de R$ 813 milhões em fraudes no sistema Pix.
Foram cumpridos 42 mandados de busca e 26 de prisão (preventivas e temporárias) em 11 cidades de diversos estados. A Justiça também determinou o bloqueio de bens e valores dos investigados, totalizando até R$ 640 milhões.
O esquema tinha alcance internacional, necessitando do apoio da Interpol para prisões simultâneas no exterior. Autoridades policiais da Espanha, Argentina e Portugal colaboraram na execução dos mandados.
Os criminosos utilizavam técnicas avançadas de criptoativos para lavar dinheiro. Segundo a PF e o MPSP, as negociações eram “empregadas para ocultar e dissimular a origem e a titularidade de valores ilícitos”.
Nesta fase, o CyberGAECO apreendeu cerca de R$ 1 milhão em criptoativos, além de joias e veículos de luxo. Na fase anterior, a localização de uma chave privada já havia garantido a recuperação de R$ 12 milhões em criptomoedas.
Os investigados responderão por organização criminosa, invasão de dispositivo informático, furto mediante fraude eletrônica e lavagem de dinheiro. As investigações contaram com o suporte do Ministério Público do Rio de Janeiro e da Polícia Civil do Distrito Federal.







