Harvard eleva posição em Bitcoin e agora mantém US$ 443 milhões em ETF da BlackRock

A Harvard University ampliou significativamente sua exposição ao Bitcoin em 2025 e passou a investir cerca de US$ 443 milhões no iShares Bitcoin Trust (IBIT), o ETF de Bitcoin da BlackRock, o que representa o maior investimento individual da instituição no segmento de criptoativos.
Segundo o último relatório da Harvard Management Company à SEC, a universidade possuía 6,8 milhões de cotas do IBIT no fim do terceiro trimestre, o que corresponde a um aumento de 257% em relação ao segundo trimestre de 2025, quando sua posição estava avaliada em aproximadamente US$ 117 milhões
.Analistas do mercado interpretam essa decisão como um forte endosso institucional ao Bitcoin. o analista da Bloomberg Ernest Balchunas comentou:
“É extremamente raro e difícil conseguir que um fundo patrimonial invista em um ETF, especialmente Harvard ou Yale. Isso talvez seja o melhor atestado de confiabilidade que um produto cotado em bolsa pode receber”.
A aposta no ETF permite à universidade acessar os benefícios do ativo sem lidar diretamente com a custódia de criptomoedas, reduzindo riscos operacionais.
A mudança na carteira da Harvard reflete uma tendência mais ampla de instituições tradicionais começando a tratar o Bitcoin como um ativo de reserva ou diversificação, estratégia semelhante à usada com ouro e outros ativos alternativos. Para especialistas em investimentos, a adoção por grandes fundos patrimoniais pode acelerar a aceitação do Bitcoin no mercado financeiro tradicional.
Ainda que o montante represente menos de 1% do total do fundo da universidade estimado em mais de US$ 50 bilhões, o fato de o Bitcoin já figurar como uma das posições mais relevantes no portfólio público da instituição envia um sinal robusto sobre a crescente confiança institucional nas criptomoedas.







