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Vereadora do PT vota contra projeto sobre Bitcoin e alega “efeito estufa”

O projeto de lei que autoriza a Prefeitura de Curitiba a aceitar bitcoin como meio indireto de pagamento de impostos e tributos municipais avançou na Comissão de Serviço Público da Câmara. A proposta, de autoria do vereador Guilherme Kilter (NOVO), já havia sido aprovada nas comissões de Constituição e Justiça e de Economia, sem apontar ilegalidades ou impacto orçamentário.

Na Comissão de Serviço Público, o texto recebeu maioria favorável, com votos de vereadores de diferentes partidos. O entendimento foi de que a medida pode trazer modernização e eficiência à administração pública, ao permitir que corretoras cadastradas façam a intermediação dos pagamentos, sem que o município mantenha exposição direta a criptoativos.

O único voto contrário foi da vereadora Vanda de Assis (PT), que citou argumentos regulatórios e ambientais. Em seu voto, ela afirmou: 

“Além disso, as criptomoedas demandam uma quantidade enorme de energia, contribui significativamente para as emissões de gases de efeito estufa”, defendendo que esse seria um fator negativo para a adoção do bitcoin no pagamento de tributos.

Apesar da mineração de Bitcoin ser de fato intensiva no consumo energético, a atividade apresenta impactos potencialmente benéficos para o setor elétrico e energético. Por exemplo, a atividade incentiva o uso de fontes renováveis, ajudando a monetizar energia excedente que seria desperdiçada e também pode contribuir para a estabilização de redes elétricas, especialmente em regiões com geração constante.

Com o avanço nas comissões, o projeto deve ser analisado pelo plenário da Câmara em 2026. Se aprovado, Curitiba poderá se tornar uma das capitais brasileiras a permitir o uso do bitcoin como alternativa no pagamento de tributos municipais.

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