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Butão vai destinar 10 mil bitcoins para construção de nova cidade e pretende criar criptomoeda lastreada em ouro

O Butão anunciou nesta quarta-feira (17) que pretende destinar até 10 mil bitcoins para financiar a criação de uma nova cidade focada em sustentabilidade, inovação e bem-estar. O país também prometeu lançar uma criptomoeda lastreada em ouro, chamada TER.

O projeto, batizado de Gelephu Mindfulness City (GMC), será desenvolvido no sul do país e já vem sendo comparado à Bitcoin City de El Salvador. Diferente do projeto salvadorenho, ainda não executado, o governo butanês afirma que a iniciativa faz parte de uma estratégia nacional de longo prazo.

“O Butão reconhece que a força duradoura do Bitcoin reside em sua capacidade de acumular valor ao longo do tempo; a prioridade será preservar esse potencial de longo prazo, assegurando que o desenvolvimento avance de forma estável e sustentável.”

Segundo dados da Arkham, o Butão possui atualmente 5.984 bitcoins em suas carteiras. O governo afirmou que pretende utilizar essas reservas de forma responsável, incluindo colateralização, estratégias de rendimento e gestão de risco, sempre com foco na preservação do valor dos ativos digitais.

“O elemento central do compromisso é a destinação de até 10.000 Bitcoin (BTC) para o desenvolvimento da Gelephu Mindfulness City (GMC), um novo pólo econômico projetado com foco em mindfulness, sustentabilidade e inovação.”

A cidade terá pilares como espiritualidade, saúde e bem-estar, educação, agrotecnologia, energia verde, finanças digitais, logística e turismo. O governo também confirmou que continuará minerando Bitcoin com excedentes energéticos, especialmente de fontes hidrelétricas, geotérmicas e solares.

Além da cidade, o Butão anunciou a criação da criptomoeda TER, lastreada em ouro físico, reforçando a estratégia do país em ativos escassos.

“A GMC pretende ser líder em serviços financeiros e ativos digitais. A iniciativa inclui a criação de uma moeda baseada em blockchain chamada TER, lastreada em ouro físico.”

O rei Jigme Khesar Namgyel Wangchuck afirmou que a maior parte das terras pertence ao Estado e que o projeto beneficiará toda a população.

“Como seu Rei, devo garantir que todo butanês seja guardião, parte interessada e beneficiário da GMC.”

“Estamos desenvolvendo uma nova política fundiária que proteja os proprietários de terras, evite desigualdades e assegure prosperidade nacional compartilhada.”

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