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“Expor chave pública de bitcoin dos brasileiros vai terminar com sequestro e morte”, afirma especialista perito criminal

O professor e autor Renato Trezoitão afirmou nesta quinta‐feira que a Banco Central do Brasil (BCB) está “abraçando” uma política que pode comprometer a segurança de investidores de Bitcoin. Segundo ele, a resolução nº 521/2025 exige que corretoras identifiquem titulares de carteiras de autocustódia, expondo endereços e saldos ao risco de abuso.

Trezoitão compartilhou que a norma determina que “a prestadora de serviços de ativos virtuais deve identificar o proprietário de carteira autocustodiada”. 

Ele alertou que essa exigência pode gerar consequências severas para indivíduos com exposição pública de saldos em criptomoedas.

“Tem alguma dúvida que isso vai terminar em sequestros e tortura até a morte?”, questionou  ao se referir aos vazamentos de dados pessoais anteriores no país.

Para Trezoitão, os dados sobre carteiras de Bitcoin podem se tornar alvo de criminosos, dada a sensibilidade das informações.

A nova regulação, que também visa incorporar operações com ativos virtuais ao regime de câmbio brasileiro, foi publicada pelo BCB junto com outras duas resoluções (519 e 520) nesta segunda‐feira e entrará em vigor em 2 de fevereiro de 2026.

Enquanto defensores da normativa apontam para maior transparência e combate à lavagem de dinheiro, especialistas em segurança digital e membros da comunidade Bitcoi avaliam que a exposição de chaves públicas e endereços pode fragilizar a privacidade do investidor.

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