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Interpol prende 1.209 golpistas de criptomoedas em megaoperação na África

A Interpol anunciou a prisão de 1.209 pessoas ligadas a golpes de criptomoedas em 19 países, principalmente na África, durante a Operação Serengeti 2.0. A ação resultou na recuperação de US$ 97,4 milhões (R$ 527 milhões) e no desmantelamento de 11.432 infraestruturas criminosas.

Segundo a entidade, o foco foi o combate a ransomware, fraudes online e esquemas de comprometimento de e-mails corporativos. A operação contou com apoio do Reino Unido e de nove empresas privadas, incluindo Kaspersky, TRM Labs e Fortinet.

Mineração ilegal e apreensões

Em Angola, foram fechados 25 centros de mineração de criptomoedas, com a prisão de 60 cidadãos chineses. As autoridades também apreenderam 45 estações de energia ilegais e equipamentos avaliados em mais de US$ 37 milhões (R$ 200 milhões).

Na Zâmbia, agentes confiscaram 372 passaportes falsificados de sete países, associados a crimes de tráfico humano. Além disso, foi identificado um esquema de fraude de investimentos online que teria lesado 65.000 vítimas, causando perdas estimadas em US$ 300 milhões (R$ 1,6 bilhão).

A operação reuniu autoridades de países como Nigéria, África do Sul, Gana, Quênia, Senegal, Tanzânia, Zimbábue e outros, reforçando a rede global de combate ao crime cibernético.

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