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Robotaxi da Tesla amplia área de atuação – Ubers ficarão sem emprego

A Tesla está avançando rapidamente com seu projeto de robotáxis, e isso já começa a gerar preocupações no mercado de motoristas de aplicativo. Recentemente, a empresa expandiu em tempo recorde a área de operação de seus veículos autônomos, ultrapassando a cobertura da Waymo em Austin, Texas, apenas três semanas após o início do piloto.

Além da expansão, houve um aumento de 60% no preço da viagem em um Model Y na plataforma Tesla Robotaxi, subindo de US$ 4,20 para US$ 6,90. Apesar do reajuste parecer expressivo, o valor ainda é baixo comparado ao custo médio de corridas nos Estados Unidos, e muitos veem o novo preço como mais uma jogada de marketing de Elon Musk, combinando seus números favoritos “420” e “69” em tom de brincadeira.

Por que isso preocupa os motoristas de Uber e Lyft?

O projeto Robotaxi visa operar com custos extremamente baixos. A Tesla planeja lançar em breve seu Cybercab, um veículo autônomo de dois lugares que promete custo operacional de apenas 25 centavos de dólar por milha. Isso poderia derrubar drasticamente o preço médio do transporte urbano, criando um desafio quase impossível para motoristas humanos competirem.

Atualmente, plataformas como Uber e Lyft baseiam seus preços no custo do carro, manutenção, combustível e, principalmente, na remuneração do motorista. Com o Robotaxi, esse último custo desaparece, já que não há motorista. O impacto disso pode ser comparado à automação industrial, que substituiu milhares de trabalhadores no passado, agora aplicada ao setor de transportes.

Ainda há riscos e limitações

Apesar do avanço, o serviço ainda é restrito a pequenas áreas geofenced, com corridas curtas e pré-definidas. Também há preocupações legais e de segurança sobre veículos totalmente autônomos em ambientes urbanos complexos. Mas, com o ritmo agressivo de expansão da Tesla, é provável que essas barreiras sejam enfrentadas mais cedo do que se esperava.

O que esperar para o futuro próximo?

Caso a Tesla consiga operar seus robotáxis em larga escala, motoristas de Uber e Lyft poderão enfrentar perda significativa de demanda, especialmente em trajetos curtos ou de rotina, como casa-trabalho. Por outro lado, surgem novos empregos na manutenção, monitoramento remoto e infraestrutura de carregamento desses veículos, mas é improvável que compensem a quantidade de motoristas autônomos que hoje dependem desses aplicativos como fonte principal de renda.

Em resumo, o avanço dos robotáxis é uma realidade que se aproxima rapidamente. O transporte barato, rápido e sem motorista pode se tornar um padrão, assim como a substituição de bilheteiros pelos bilhetes eletrônicos. Para muitos motoristas, será necessário se preparar desde já para esse novo cenário.

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