
As reservas de ouro dos Estados Unidos, estimadas em 4.580 toneladas armazenadas no Fort Knox, estão avaliadas em aproximadamente US$426 bilhões com a cotação atual de US$2.900 por onça. No entanto, a falta de auditorias há mais de 50 anos levanta questionamentos sobre sua real existência.
Recentemente, o debate ressurgiu após um site de notícias americanas apontar a ausência de verificações oficiais dessas reservas. O tema chamou a atenção do bilionário Elon Musk, que, agora ligado ao governo americano através do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), foi questionado sobre a situação:
“Seria ótimo se Elon Musk pudesse dar uma olhada dentro do Fort Knox, só para garantir que as 4.580 toneladas de ouro ainda estão lá. A última vez que alguém olhou foi há 50 anos, em 1974”, escreveu o perfil Zero Hedge.
Musk demonstrou surpresa e respondeu:
“Certamente isso é revisto pelo menos todo ano?”.
Em seguida, foi informado:
“Deveria ser. Não é.”
O questionamento gerou repercussão, especialmente porque, na última semana, o ouro atingiu um novo recorde de preço, reforçando a busca por ativos escassos. Aproveitando o momento, a senadora Cynthia Lummis, defensora do Bitcoin e autora de um plano estratégico para a criptomoeda nos EUA, argumentou que a reserva americana precisa ser modernizada:
“O Bitcoin resolve isso. Uma reserva de Bitcoin pode ser auditada a qualquer momento, 24 horas por dia, 7 dias por semana, com um computador simples. Está na hora de atualizar nossas reservas”, declarou Lummis.
A transparência da blockchain permite que qualquer pessoa verifique essas reservas, ao contrário do ouro, cuja verificação depende de inspeções raras e burocráticas.