Tether pode se tornar em uma das empresas mais lucrativas da história, afirma executivo
A Tether, emissora do USDT, pode se consolidar entre as companhias mais lucrativas da história, segundo Matt Hougan, diretor de investimentos da gestora Bitwise. Apenas no segundo trimestre de 2025, a empresa alcançou lucro líquido de US$ 4,9 bilhões, resultado que já rivaliza com gigantes tradicionais como algumas petroleiras.
Hougan destacou que o mercado avalia a possibilidade de uma nova rodada de captação que colocaria o valor da companhia entre US$ 500 bilhões e US$ 666 bilhões, aproximando-a de nomes como OpenAI e SpaceX.
Apesar do otimismo, o executivo reconheceu o contraste de ambições entre essas empresas:
“Por um lado, isso é absurdo. A OpenAI está trabalhando para criar inteligência artificial geral e a SpaceX quer colocar pessoas em Marte. A Tether basicamente administra um fundo de mercado monetário digital.”
Para sustentar seu raciocínio, Hougan lembrou que ativos digitais podem atingir valorizações de escala trilionária, como no caso do Bitcoin. Ele ressaltou que a criptomoeda já vale US$ 2,3 trilhões, comparando seu alcance ao da Amazon e ao mercado de ouro, que movimenta cerca de US$ 25 trilhões.
Na visão do gestor, o diferencial da Tether está na predominância global fora do eixo ocidental:
“Ela tem quase 100% de participação no mercado de stablecoins fora do Ocidente. Ela pode acabar administrando trilhões de dólares e capturando todos os juros, tornando-se uma das empresas mais lucrativas da história”, afirmou.
Além da Tether, Hougan também citou o potencial das redes Ethereum e Solana como protagonistas na emissão, negociação e liquidação de stablecoins e ativos tokenizados.
