Bitcoin alcançou em 2024 uma nova máxima histórica, localizada acima dos US$ 73 mil. A criptomoeda segue em sua trajetória de alta exponencial, tendo sido o melhor ativo da última década. Mas afinal, para onde vai o preço do bitcoin em 2025?
Entenda as perspectivas de preço da principal criptomoeda para o ano. Descubra quais são os alvos de preço e as estimativas dos principais analistas.
Desempenho do Bitcoin em 2024
O bitcoin passou por uma alta considerável em 2024. A criptomoeda começou o ano na faixa dos US$ 40 mil e alcançou uma máxima histórica na região dos US$ 73 mil durante o primeiro trimestre do ano.
BTC / USD – Tradingview.
Após isso, a criptomoeda começou a ser negociada em um canal de baixa, que foi rompido para cima com a alta de outubro. De forma geral, a maior parte dos analistas, investidores e executivos do setor está confiante em uma recuperação para o preço do BTC.
Em uma perspectiva histórica, o BTC está em uma trajetória de alta exponencial, em ciclos que duram dois anos em média cada. Estes ciclos, por sua vez, estão alinhados com o halving, evento que reduz pela metade a emissão de novas moedas.
Stock-to-Flow (S2F)
O Stock-to-Flow (S2F) é um dos principais modelos de previsão de preço do Bitcoin. O S2F tem sido utilizado para prever de forma assertiva o preço de commodities metálicas ao longo da história.
Notavelmente, o S2F aponta que o BTC deverá alcançar a faixa de US$ 1,2 milhão neste ciclo de alta, que deverá se estender até 2026. Esta seria uma alta considerável, e demonstraria a capacidade do S2F em prever a ação do preço de ativos altamente escassos.
Neste contexto, uma alta do BTC é aguardada para o ano de 2025. Se a história seguir se repetindo, este será um novo ciclo exponencial para a criptomoeda. No entanto, retornos passados não garantem retornos futuros, e o S2F pode estar equivocado.
O analista Plan B, responsável por popularizar o S2F no Bitcoin, apontou que a criptomoeda está “pronta para uma fase de transição”.
Macroeconomia
Do ponto de vista macroeconômico, o Bitcoin segue sendo um ativo com uma forte tese para o ano de 2025. A inflação segue alta em diversos países, o que destaca o uso do bitcoin como reserva de valor.
Além disso, o Federal Reserve –banco central dos EUA– sinalizou uma redução nas taxas de juros. Isto, por sua vez, é positivo para mercados financeiros baseados em renda variável, como é o caso do bitcoin e das criptomoedas.
Por sua vez, os mercados financeiros seguem altamente aquecidos graças ao mercado de Inteligência Artificial (IA). Esta grande liquidez certamente pode ser benéfica para o bitcoin.
O Bitcoin está começando a se tornar um ativo relevante em escala macroeconômica. A criptomoeda já é agora mantida por empresas de capital aberto e governos, que o utilizam como um ativo de tesouraria.
O bitcoin já conta com mais de 1 trilhão de dólares em valor de mercado. Isso é mais do que diversas moedas nacionais, como o rublo russo e o franco suíço, como mostram dados do Fiat Market Cap.
Fatores fundamentalistas
Do ponto de vista fundamentalista, o Bitcoin segue extremamente forte. O hashrate da rede segue crescendo de forma exponencial ao longo dos últimos anos, como pode ser visto em dados on-chain:
A expectativa é que o hashrate da rede siga crescendo em 2025, o que aumentaria ainda mais a dificuldade de mineração. Isso, por sua vez, deverá ser suprido pelo aumento do preço. Na verdade, muitas mineradoras já enfrentam baixas margens por conta do halving.
Por conta deste fator, é importante que o preço do bitcoin cresça para que a atividade se torne mais lucrativa.
O Bitcoin segue, cada bloco, se tornando uma rede mais segura. Em nenhum outro momento da história, o Bitcoin foi tão reconhecido e apoiado por grandes empresas, instituições, bancos e governos.
Entre alguns dos grandes players do mercado hoje estão a MicroStrategy, Tesla, Mercado Livre e diversos outros: