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Fernando Ulrich critica nova regulamentação das criptomoedas feita pelo Banco Central

O economista e entusiasta das criptomoedas Fernando Ulrich afirmou que o recente marco regulatório divulgado pelo Banco Central do Brasil para o setor de ativos digitais não representa simplesmente proteção aos usuários, mas uma forma de exercer “mais controle” sobre o mercado. 

Em vídeo publicado no seu canal na quarta-feira, ele declarou:

“Não dá pra gente ser ingênuo e achar que a regulação é apenas para proteger usuários… Na verdade, toda a regulação, e essa inclusive é sobre mais controle”.

Segundo Ulrich, o conjunto de normas, resultado das consultas públicas 109, 110 e 111, busca estruturar prestadoras de serviços de ativos virtuais (VASPs) no Brasil, definindo categorias, regras de capital mínimo e alçadas de autorização para operação.

Ele afirma que esse arcabouço não se limita à supervisão das empresas, mas também “busca trazer controle macroeconômico” na movimentação de capitais internacionais pelos meios das criptomoedas.

As novas regras do Banco Central exigem que corretoras de criptoativos identifiquem carteiras de clientes, estabeleçam capital mínimo que pode variar de R$ 1 milhão a R$ 3 milhões para determinados tipos de VASPs, e tratem operações com stablecoins e câmbio internacional como atividades reguladas.

Nesse cenário, Ulrich alerta que, ainda que o propósito declarado seja dar transparência e segurança, o efeito prático pode ser um sistema fechado que dificulta movimentações e impõe controle sobre fluxos de capital.

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