O governo Bolsonaro foi responsável por um aumento na base monetária cerca de 230% maior do que no primeiro mandato do governo de Dilma Rousseff; entenda o que isso significa.
Nos últimos dois anos, o Brasil e a maior parte do mundo observaram um processo massivo de diluição das moedas estatais, com diversos governos imprimindo em torno de 30% da base monetária somente no ano de 2020.
Parte desse movimento foi provocado pelo descontrole dos gastos das máquinas públicas, que operam há décadas com déficits sistemáticos. O segundo catalisador foram os crescentes gastos com saúde pública e engenharia social dos últimos anos.
Para arcar com os custos da máquina pública, os governos recorrem à impressão de dinheiro, que desvaloriza a moeda da população no processo. Este imposto sobre o controle da moeda é chamado de imposto inflacionário ou senhoriagem.
Bolsonaro – Dilma 2.0
O governo Bolsonaro foi o responsável por uma impressão de dinheiro não vista desde antes da criação do Plano Real, que pôs fim na hiperinflação no país.
Confira o gráfico da base monetária (M2) disponibilizado pelo Trading Economics, segundo dados do próprio Banco Central:
No primeiro mandato do governo Dilma (2011-2014), a base monetária brasileira saiu de cerca de 1,4 trilhão para aproximadamente 2 trilhões, conforme pode ser observado no gráfico, totalizando 0,6 trilhão em impressão de moeda.
Em comparação, o governo Bolsonaro (que ainda não chegou ao seu fim), foi o responsável por elevar a base monetária de 2,8 trilhões para 4,2 trilhões, adicionando ao mercado 1,4 trilhão em circulação.
A impressão massiva de dinheiro está sendo o fator predominante para o aumento expressivo da inflação. Como destaca Renato Amoedo, co-autor do livro Bitcoin Red Pill, o principal tributo atualmente não são os impostos, mas a impressão de dinheiro.
“O principal tributo dos governos não são os impostos, é ele ficar imprimindo dinheiro para desvalorizar o dinheiro que você guardou. Aí ele imprime 20% mais reais, te dá 5, você acha que lucrou e ainda tem que pagar imposto.” – Afirmou em live no canal do Fausto Botelho.
Plano B
O Bitcoin (BTC), a maior rede monetária descentralizada do mundo, está se tornando uma alternativa líquida e sólida para o dinheiro emitido pelos bancos centrais ao redor do mundo.
Através de uma rede aberta e segura, Satoshi Nakamoto criou uma invenção capaz de permitir a troca de valores de pessoa para pessoa sem a necessidade de intermediários centralizados.
Com uma oferta limitada a 21 milhões de unidades, ninguém pode inflar o criptoativo, o desvalorizando no processo.