A Proshares, fornecedora de Fundos Negociados em Bolsa (ETFs), deve lançar o Short Bitcoin Strategy ETF (NYSE: BITI) em 21 de junho, que permitirá que os investidores apostem contra o bitcoin por meio do uso de contratos futuros.
A Proshare lançou anteriormente um ETF para bitcoin, que dava acesso a contratos futuros para o ativo. Em seu primeiro dia de negociação, o ETF Proshares Bitcoin Strategy (NYSE: BITO) negociou mais de US$ 1 bilhão em volume, marcando o segundo maior lançamento de ETF de todos os tempos.
Anteriormente, o primeiro ETF foi lançado para fornecer aos investidores institucionais e de varejo acesso ao ativo sem lidar com complicações técnicas ou obstáculos legais. Da mesma forma, o ETF Short da Proshares fornecerá às instituições acesso para apostar na queda do mercado.
Até agora, as conversas regulatórias em torno de ETFs e bitcoin foram bastante tumultuadas. A Securities and Exchange Commission (SEC) interrompeu as aprovações para ETFs de bitcoin à vista (spot), resultando em críticas de alguns comissários que dizem que a agência está evitando a aprovação por muito tempo.
De fato, o Grayscale Bitcoin Trust – o maior fundo de bitcoin do mundo – confirmou que possui intenções de processar a SEC caso o regulador continue negando consistentemente a aprovação de um ETF de Bitcoin spot.
Os investidores que optam por comprar este ETF estão buscando um retorno de -1x no bitcoin, em um único dia. Se o investidor optar por manter o ETF por mais tempo do que a meta de um dia, a Proshares observa que, devido a reequilíbrios e retornos compostos, os investidores provavelmente experimentarão um resultado e uma direção diferente.
Michael Sonnenshein, CEO da Grayscale Investments, afirmou que a decisão de aprovação da SEC é positiva para o mercado, e que isso reforça uma melhora na confiança da SEC sobre o ativo.
“Como alguém poderia interpretar o $BITI chegando ao mercado como algo além de um reconhecimento adicional da maturidade do Bitcoin?” – Afirmou.
“A descoberta de preços do Bitcoin é apoiada não apenas por um mercado bilateral saudável que sustenta vários produtos longs [que apostam na alta], mas também um mercado de derivativos robusto o suficiente para oferecer exposição short a investidores de varejo”.