Há muito poder e dinheiro nos criptoativos para bani-los, afirma congressista crítico do Bitcoin
Brad Sherman, congressista representante do estado da Califórnia, um conhecido crítico do Bitcoin e do mercado de criptoativos, deu novas declarações sobre o setor, afirmando que é tarde demais para os EUA banir o mercado.
Em entrevista ao Los Angeles Times, o congressista afirmou que o governo demorou tempo de mais para banir o mercado:
“Acho que não vamos chegar [ao banimento] tão cedo. Dinheiro para lobby e dinheiro para contribuições de campanha funciona, ou as pessoas não o fariam; e é por isso que não banimos as criptomoedas. Não as banimos no início porque não percebemos que era importante, e não as banimos agora porque há muito dinheiro e poder por trás disso.”
Conforme descrito, o poder financeiro da indústria trilionária de criptoativos está sendo utilizado para fazer lobby junto ao congresso americano, bem como para financiar campanhas de candidatos favoráveis ao setor.
Sherman declarou em diversas ocasiões que o bitcoin ameaça a soberania do dólar americano como ativo de reserva mundial. Ao mesmo tempo, associa o setor a atividades criminosas e esquemas financeiros.
“Criptomoeda é um meme em que você investe, na esperança de poder vendê-la para outra pessoa antes que ela afunde. Essa é a coisa boa sobre um esquema Ponzi,” declarou anteriormente.
Mas se o bitcoin é realmente um esquema ponzi, por que poderia ameaçar a soberania da moeda de reserva mundial? Se Sherman está preocupado que isso possa acontecer, certamente compreende que o bitcoin é um concorrente direto do dólar americano e das demais moedas fiduciárias.
Outros congressistas americanos, como a senadora Cynthia Lummis demonstram otimismo em relação ao bitcoin e demais ativos digitais.
Lummis afirmou ter comprado bitcoin pela primeira vez em 2013, onde adquiriu 5 unidades do criptoativo.