Picpay vai oferecer compra de bitcoin para 30 milhões de clientes
Depois da 99, Méliuz, Nubank e Mercado Pago, agora é a vez da fintech de pagamentos PicPay implementar negociações de bitcoin e criptoativos em suas funcionalidades.
Anderson Chamon, CTO do PicPay afirma:
“O PicPay vai entrar no mercado de cripto para liderar a sua popularização não apenas como investimento, mas também como uma forma de descentralizar os pagamentos e outros serviços financeiros.”
A fintech fundada em 2012, permitiu transferências em dinheiro entre pessoas instantaneamente e sem taxas, criando o modelo que posteriormente se transformou na transferência por Pix. O site da empresa afirma que sua visão de vanguarda os coloca em direção ao criptomercado. Aponta-se que segundo o levantamento do G1, para cada CPF cadastrado na bolsa, há dois investidores em criptoativos.
A empresa demonstra que apesar da recente queda do bitcoin e dos criptoativos, os seus fundamentos permanecem sólidos, necessitando somente de um impulso para sua difusão como meio de pagamento. Para Chamon, é necessário simplificar o mercado:
“Ainda há muita complexidade no mundo cripto, e nosso papel é tornar isso tão fácil quanto usar dinheiro para todo mundo”.
O CTO também afirma que a fintech criou uma divisão totalmente voltada ao criptomercado:
“Temos fortes planos de crescimento para ela, com a contratação de novos talentos que atuem tanto em cripto quanto em Web3”.
Bruno Gregory, head de web3 do PicPay, afirma que há um cronograma que prevê o lançamento de produtos como games NFTs e a Brazilian Real Coin, stablecoin lastreada em real.
A carteira digital, que hoje tem 50 milhões de clientes, começou a oferecer bitcoin e a stablecoin USDP. Há a previsão de que 1,5 milhão de estabelecimentos comerciais possam receber pagamentos em Bitcoin através do Picpay até o fim de 2022.