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Com alta da inflação, renda fixa se transformou em perda fixa, afirma Luiz Barsi

Luiz Barsi, o maior investidor da Bolsa de Valores brasileira, fez recentemente comentários durante um podcast sobre o mercado de renda fixa, onde enfatizou que a crescente inflação está sendo responsável por transformar o investimento em perda fixa.

Conforme destacado por Barsi, a desvalorização do dinheiro está provocando perdas massivas para quem está exposto às moedas e dívidas emitidas pelo governo:

“Por que a renda fixa não existe, existe perda fixa. Se você fizer uma avaliação correta do seu poder de compra entre 2 de janeiro e 30 de dezembro, você vai ver que o seu poder de compra, a perda do seu poder de compra, é no mínimo duas vezes superior àquilo que a renda te oferece. 

Então, vamos supor, você aplica no 2 de janeiro em uma renda fixa. No fim do ano você vai ganhar 10, 12%. Só que você perdeu 24%.”

O aumento da base monetária tem sido o principal fator para a diluição do valor das moedas emitidas por governos. Nos últimos 2 anos, o mundo observou uma impressão de dinheiro não observada desde a segunda grande guerra.

Leia mais: Governo Bolsonaro imprimiu 230% mais dinheiro do que Dilma

Bitcoin é uma alternativa?

Apesar de Barsi ser um crítico declarado do Bitcoin, afirmando que o ativo “não tem fundamentos”, e que “é um fantasma que assombra os gananciosos”, o criptoativo tem o potencial real de resolver o problema do juros negativo citado pelo investidor.

O bitcoin é o único ativo líquido com oferta inelástica conhecido pela humanidade. Com uma oferta limitada a 21 milhões de unidades, nenhuma instituição, governo ou país pode mudar as regras de consenso do protocolo.

O bitcoin ainda não se tornou o dinheiro dominante do mundo, mas certamente possui este potencial, visto as suas propriedades monetárias superiores, como escassez, divisibilidade, transportabilidade e fungibilidade.

Seu uso como meio de troca deve se acentuar à medida que o criptoativo se estabelece como uma alternativa viável, líquida e consistente frente às moedas emitidas pelos governos, que estão colapsando em ritmo acelerado.

O criptoativo alcançou em 2021 a expressiva marca de US$ 1 trilhão em capitalização de mercado, o que o colocou ao lado de grandes moedas fiduciárias ao redor do mundo, como o Franco Suíço, o Rublo Russo e o Real Brasileiro.

João Souza

Chefe de conteúdo, analista de SEO e empreendedor. [email protected]

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