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Maior produtora de energia geotérmica da África vai minerar Bitcoin (BTC)

A KenGen (Kenya Electricity Generating Company PLC), a principal produtora de energia do Quênia e uma das maiores do continente africano, planeja direcionar o excedente da sua produção para a mineração de Bitcoin (BTC).

A empresa, que é focada na produção de energia geotérmica, fornece atualmente cerca de 14.000 megawatts (MW). Mas apesar da alta produção, parte dos recursos energéticos da companhia permanecem subutilizados.

Esse poder excedente que não está sendo aproveitado deve ser direcionado para mineradores de Bitcoin que queiram instalar os equipamentos na região. 

Segundo a KenGen, a companhia já recebeu propostas de algumas empresas de mineração.

“Alguns solicitaram para começar com 20 MW e aumentar [a produção] mais tarde”.

Como não existem grandes operações de mineração na África atualmente, as ofertas provavelmente estão vindo de outras partes do mundo.

A empresa possui fontes de energia predominantemente renováveis, como eólica e hidroelétrica.

Devido a questões inerentes da produção elétrica, boa parte da energia produzida no mundo atualmente é subutilizada ou literalmente jogada fora. O Bitcoin está servindo para muitas empresas de energia como forma para financiar esse potencial elétrico, que é direcionado para a mineração.

A mineração de Bitcoin é o mecanismo na qual novos blocos contendo transações são adicionadas e validadas na timechain. Quanto mais poder computacional e consequentemente eletricidade sendo direcionada para o protocolo, maior a segurança da rede.

A República Centro-Africana se tornou recentemente o segundo país do mundo a adotar o Bitcoin como moeda legal, seguindo os passos de El Salvador. Conforme relatado pelo governo local, o país planeja se tornar um hub regulatório e fiscal para o setor, como forma para atrair investimentos e empresas para a região.

Os recentes desenvolvimentos podem começar a dar destaque para o continente africano em relação a adoção do Bitcoin, que até o momento esteve principalmente concentrada em outras partes do mundo.

Qual sua opinião? Deixe na seção de comentários abaixo.

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João Souza

Chefe de conteúdo, analista de SEO e empreendedor. [email protected]

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